Originado em 1972, o Bold Woman Award by Veuve Clicquot ,prêmio internacional mais antigo do gênero que tem a missão de dar visibilidade a mulheres empreendedoras e que homenageia o legado de Madame Clicquot, foi realizado nessa semana na Pinacoteca de São Paulo .
Entre as vencedoras, Marcella Zambardino, cofundadora da Positiv.a, levou a melhor no Bold Woman Award, prêmio que reconhece mulheres que estão à frente de negócios consolidados e que atuam como inspiração para novas gerações de empreendedoras.
Em seu discurso, Marcella destacou que “é preciso ter mais mulheres liderando negócios que trazem saúde e consciência para o que consumimos, e que possamos criar relações regenerativas entre nós”.
Já Mariana Torres, cofundadora da Diversa Jobs, venceu o Bold Future Award, focado nas empreendedoras promissoras com negócios abertos há menos de três anos, e que já estão deixando sua marca no mundo.
“Temos que acabar com a síndrome de impostora, pois não é o futuro que será feminino, mas sim o presente que já é feminino”, disse Mariana.
Conduzida pela jornalista e mestre de cerimônias Pétria Chaves, a noite contou ainda com uma conversa inspiradora com a ginasta Jade Barbosa, que emocionou a audiência ao compartilhar sobre sua trajetória de resiliência.
“Muitas vezes duvidei de mim mesma, como acredito que todas as mulheres um dia já duvidaram, mas precisamos ter resiliência e prosseguir, com coragem, sendo gentil com nós mesmas, e com todo o apoio que temos em nossa rede”, compartilhou Jade.
Na plateia, os mais de 150 presentes aplaudiram as premiadas e também as outras finalistas. “Recebemos mais de 200 inscrições, o que significou uma missão desafiadora para o júri escolher, devido a tantas empreendedoras incríveis que pudemos conhecer ”, contou Catherine Petit, diretora-geral da Moët Hennessy no Brasil.
As duas vencedoras receberam um troféu customizado e passam agora a fazer parte do seleto grupo de mulheres empreendedoras Bold eleitas e reconhecidas pela maison.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.