O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados adiou, nesta quarta-feira (28), a votação do parecer que poderia dar continuidade ao processo por quebra de decoro parlamentar contra o deputado Glauber Braga (PSol-RJ) . A decisão foi tomada após um pedido de vista, postergando a análise da representação (REP 5/24) apresentada pelo Partido Novo.
O relatório preliminar, elaborado pelo deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), é favorável à admissibilidade do processo, o que daria seguimento à investigação das condutas de Braga.
O parlamentar é acusado de agredir e expulsar um militante do Movimento Brasil Livre (MBL) das dependências da Câmara, além de tentar agredir o deputado Kim Kataguiri (União-SP), que interveio em defesa do militante. O incidente ocorreu em abril deste ano.
Durante a sessão, o relator Paulo Magalhães argumentou que as ações relatadas na representação do partido Novo violam o Código de Ética e Decoro Parlamentar, que exige que os deputados tratem com respeito tanto os colegas quanto os cidadãos.
“A imunidade material não autoriza o parlamentar a proferir palavras ou praticar atos em dissonância com a dignidade deste Parlamento”, justificou Magalhães.
Em resposta, o deputado Glauber Braga criticou a decisão do relator de apoiar a continuidade do processo e acusou membros da Câmara, incluindo o presidente Arthur Lira (PP-AL), de estarem interessados em sua cassação.
“Minha defesa vai mostrar que há uma armação para me cassar,” declarou Braga, que reiterou não se arrepender da agressão. “O MBL é uma organização criminosa,” afirmou.
A votação do parecer preliminar deverá ser retomada na próxima reunião do Conselho de Ética, ainda sem data definida.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.