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BRASIL

Defesa Civil de Santa Catarina alerta para riscos de novos temporais

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A população de Santa Catarina deve estar alerta nos próximos dias. Com 71 cidades em situação de emergência devido às consequências de fenômenos climáticos, o estado deve voltar a enfrentar temporais e uma nova frente fria durante a semana.

Em um boletim divulgado nesta segunda-feira (20), a Defesa Civil estadual alerta que, após um dia de tempo firme, hoje, o clima deve voltar a ficar instável a partir desta terça-feira (21).

Para esta segunda-feira, estão previstas chuvas fracas e isoladas no leste catarinense. Já amanhã, a combinação de calor e umidade favorece a ocorrência de temporais isolados, entre o início da tarde e a noite, especialmente na divisa com o Rio Grande do Sul.

Embora o solo siga encharcado e, consequentemente, instável em parte do estado, os técnicos da Defesa Civil consideram baixo o risco das chuvas desta terça-feira causarem novas ocorrências. Já entre quarta-feira (22) e quinta-feira (23), uma nova frente fria causará temporais, podendo causar alagamentos, deslizamentos, enxurradas, destelhamentos, queda de galhos e de árvores e danos à rede elétrica, principalmente no Grande Oeste catarinense, onde pode chover o equivalente a algo entre 70 milímetros e 130 mm.

Com os níveis dos rios elevados e o solo encharcado, a Defesa Civil considera alto o risco de ocorrerem inundações nas bacias hidrográficas nas regiões do Grande Oeste, Vale do Itajaí e Planalto Sul – regiões onde o órgão considera muito alto o perigo de alagamentos e enxurradas.

Na sexta-feira (24), um sistema de alta pressão avança pelo estado e mantém o tempo firme com variação de nuvens nas regiões de divisa com o Rio Grande do Sul. Nas demais áreas, ainda há condição para chuvas fracas. O final de semana deve ser marcado pelo tempo nublado e temperaturas amenas. Não se descarta a possibilidade de pancadas de chuva isoladas, especialmente nas áreas de divisa com o Paraná.

Comportas

Também nesta segunda-feira, a Defesa Civil estadual autorizou o início da abertura das comportas da Barragem Oeste, em Taió, cidade do Alto Vale do Itajaí onde duas idosas morreram no último dia 16, depois que o carro em que elas estavam afundou ao passar por uma área alagada.

De acordo com a Defesa Civil, com as chuvas que atingiram a bacia hidrográfica do Rio Itajaí na semana passada, o reservatório da Barragem Oeste atingiu os 100% de capacidade, começando a verter água e exigindo a abertura das comportas como forma de reduzir o volume d´água escoada pelo vertedor e o próprio nível do reservatório. Ainda segundo o órgão, a abertura é acompanhada por técnicos e “não causa aumento da vazão que chega aos municípios abaixo do barramento”.

Onze prefeituras decretaram estado de calamidade pública: Trombudo Central, Rio do Sul, Vidal Ramos, Rio do Oeste, Pouso Redondo, Botuverá, São João Batista, Agrolândia, Braço do Trombudo, Agronômica e Lontras.

Além das duas mortes ocorridas em Taió, um homem faleceu em Palmitos, no oeste catarinense, região mais impactada pelas ocorrências climáticas das últimas semanas. De acordo com veículos de imprensa do estado, o homem, cujo nome não foi confirmado, morreu eletrocutado quando a moto-aquática que ele pilotava encostou em cabos energizados.

Em todo o estado, ao menos 5.858 pessoas tinham sido obrigadas a deixar suas residências e, sem ter para onde ir, buscaram abrigos públicos ou de instituições assistenciais. O número de desalojados (quem está, temporariamente, na casa de amigos, parentes, hotéis, pousadas etc) ainda não foi contabilizado.

Fonte: EBC GERAL

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BRASIL

Silvio Almeida exalta cinema, objeto de mostra no Rio de Janeiro

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O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, exaltou, nesta quarta-feira (6), o papel do cinema no desenvolvimento do país. “O cinema tem papel fundamental no que podemos falar de humanização e de um projeto de país. Temos que ver a arte como forma de ensinar e de tornar o país mais democrático”.

O ministro participou do lançamento da 13ª Mostra Cinema e Direitos Humanos, no Cine Arte da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro.

Silvio Almeida também exaltou a importância da arte como ferramenta essencial para a construção do imaginário de um país, “que é também memória e justiça. É em momentos mais caóticos, mais difíceis, que a gente pode apostar no valor da arte”.

Referindo-se aos 11 meses de gestão, o ministro assegurou que ainda vai “fazer muita coisa”. “E precisamos fazer. Neste momento, tem gente morrendo pela violência, sendo humilhado, doente porque não tem água e saneamento, sofrendo na fila do hospital. Tem gente sendo acossada pelo crime organizado. É por todos que temos que seguir em frente”, manifestou.

O MDHC trabalha em quatro eixos: educação, comunicação, proteção e promoção da vida, “e com cidadania. Por isso, essa mostra é importante, divulgando direitos e dando voz a quem precisa ser ouvido” disse o ministro.

Mostra

O cineasta Silvio Tendler é o homenageado desta edição da Mostra, realizada pelos Ministérios da Cultura e dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), com produção do Departamento de Cinema e Vídeo da UFF.

A 13ª Mostra inclui exibição de filmes e oficinas de cinema e educação. As atividades terão início neste mês de dezembro, para a formação de multiplicadores, alcançando mais de 700 professores, que utilizarão filmes como ferramentas de ensino.

A agenda vai até março de 2024, quando acontecerão exibições gratuitas nas 26 capitais e no Distrito Federal. A mostra acontece depois de três anos sem ser realizada e constitui um marco da atual gestão do MDHC. Para a assessora especial em Educação e Cultura em Direitos Humanos no MDHC, Letícia Cesarino, o evento simboliza a “retomada das políticas e participação social em direitos humanos, em um horizonte de reconstrução e esperança renovada para o país”.

Os filmes selecionados enfocam grupos em situação de vulnerabilidade e os seus direitos. O objetivo é promover, através do cinema, debates sobre temas como prevenção e combate à tortura e ao genocídio, democracia e enfrentamento ao extremismo, direito à participação política, segurança, diversidade religiosa, memória, verdade, saúde mental, cultura e educação.

Serão abordados também a promoção e defesa dos direitos de mulheres, idosos, crianças e jovens, pessoas com deficiência, população em situação de rua, povos indígenas, LGBTQIA+ e o combate à homofobia, ao racismo e a outras formas de discurso de ódio, além da proteção aos defensores dos direitos humanos.

Além das capitais, a ação chegará ao interior, em uma segunda etapa. Nessa primeira fase, haverá atividade para educadores em Palmas (TO), Niterói (RJ), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO) e São Cristóvão (SE). As oficinas nessas cidades acontecerão no dia próximo dia 12. As inscrições já estão abertas para qualquer pessoa interessada nas relações que podem ser construídas entre cinema, educação e direitos humanos.

Fonte: EBC GERAL

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queiroz

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