O Departamento de Trânsito do Distrito Federal lança, na manhã desta quinta-feira (12), o processo digital de emissão da credencial de estacionamento para pessoas portadoras do Transtorno do Espectro Autista (TEA). A cerimônia de lançamento será aberta à imprensa, sem necessidade de credenciamento prévio, às 9h30, no auditório do Detran -sede.
A credencial de estacionamento para autista começou a ser emitida pelo Detran-DF em 2019, mas contava com etapas que exigiam a presença do autista à autarquia. A partir de agora, a pessoa com transtorno do espectro autista poderá fazer a emissão da credencial de estacionamento sem precisar sair de casa.
“Essa é mais uma facilidade que o Detran-DF está implementando a fim de garantir aos autistas o exercício de um direito com mais conforto e praticidade”, destaca a diretora de Controle de Veículos e Condutores, Bruna Pacheco.
A solenidade contará com a presença de autoridades, representantes de entidades ligadas aos autistas e 300 crianças do Centro de Ensino Fundamental 4 de Ceilândia, sendo 30 delas especiais. Durante o evento, também haverá emissão da credencial para quem tem a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea).
Serviço Lançamento da emissão digital da credencial de estacionamento para autista ⇒ Quinta-feira (12), às 9h30 ⇒ No Auditório do Detran-sede
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.