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SAÚDE

Entenda as causas das manchas roxas após o treino de musculação

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Entenda as causas das manchas roxas após o treino de musculação
Redação EdiCase

Entenda as causas das manchas roxas após o treino de musculação

Apesar de muitos associarem as manchas roxas após o treino com a musculação, essa relação é pouco provável. A cirurgiã vascular Dra. Aline Lamaita explica que esses hematomas costumam surgir em pessoas com fragilidade capilar, comum em quem tem tendência a varizes e vasinhos.

“Nesses casos, qualquer esforço mais intenso ou contato bruto que exerça pressão sobre os vasos, como durante a realização dos exercícios com o maquinário da musculação, pode causar o rompimento desses vasos com consequente extravasamento do sangue, levando ao surgimento das ‘manchas roxas’, principalmente quando a paciente está no período menstrual ou inchada”, afirma a médica.

Benefícios da musculação para a saúde cardiovascular

A especialista reforça que a culpa não é do treino de musculação, que não deve deixar de ser realizado, pois, na verdade, a prática contribui com a melhora da circulação. “Por ser composta de exercícios mais intensos, a musculação torna o coração mais ativo e saudável, melhora o fluxo sanguíneo, normaliza a pressão e combate o colesterol, assim prevenindo quadros de varizes e trombose e protegendo o organismo contra doenças cardiovasculares”, destaca.

Em casos de predisposição a varizes, o treino deve ser realizado com cuidado redobrado e acompanhado de um profissional (Imagem: fizkes | Shutterstock)

Cuidados com a predisposição a varizes

Se você está notando o surgimento de hematomas após o treino, é interessante consultar um cirurgião vascular para passar por uma avaliação, pois é possível que você tenha predisposição a varizes . E, nesses casos, o treino deve ser realizado com cuidado redobrado e acompanhado de um profissional de educação física para evitar o surgimento e agravamento de varizes.

“Por exemplo, em pessoas que possuem predisposição às varizes, o hábito de prender a respiração para levantar cargas pesadas pode aumentar a pressão intra-abdominal, o que, por sua vez, reduz o retorno venoso das pernas para o coração. Dessa forma, o sangue acumulado nas pernas acaba aumentando a pressão dentro das veias na região, que sofrem dilatação e dão origem às varizes”, alerta a Dra. Aline.

Importância da orientação médica

A predisposição às varizes não é a única causa dos hematomas espontâneos, então a consulta ao especialista é indispensável não apenas para verificar os exercícios ideais para você como também para identificar a causa do problema.

“Hematomas espontâneos podem significar que as plaquetas ou os fatores de coagulação do sangue estão alterados. E o alerta deve ser ainda maior quando, além dos hematomas, há sangramento em outras partes do corpo, como gengiva e nariz, assim como febre, fraqueza ou perda de peso”, ressalta a cirurgiã vascular.

Outras causas de hematomas espontâneos

Além da predisposição a varizes, o uso de medicamentos como a aspirina e condições como a leucemia aguda, a aplasia de medula e doenças infecciosas, incluindo dengue e febre-amarela, podem favorecer o surgimento de hematomas espontâneos.

“E algumas dessas doenças, como as leucemias agudas, são graves e devem ser diagnosticadas quanto antes para início imediato do tratamento. Por isso, ao perceber o surgimento aleatório de hematomas, o recomendado é que você consulte um médico assim que possível. Apenas ele poderá realizar uma avaliação e diagnosticar o problema corretamente”, finaliza a Dra. Aline Lamaita.

Por Maria Claudia Amoroso

Fonte: Saúde

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SAÚDE

ALERTA NA SAÚDE:Estado de São Paulo confirma primeira morte por febre amarela em 2024

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A febre amarela é causada pelo vírus transmitido pela picada de um mosquito silvestre. Foto: Arquivo

Por g1 Campinas e Região

O estado de São Paulo confirmou a primeira morte por febre amarela em 2024. A vítima era um homem de 50 anos que morava no bairro Jaboticabal, em Águas de Lindóia (SP), e se deslocava pela região de Monte Sião (MG).

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o paciente manifestou os primeiros sintomas no dia 23 de março e morreu seis dias depois no Hospital das Clínicas da Unicamp, em Campinas (SP), onde permaneceu internado.

A hipótese de dengue ou outras arboviroses urbanas foi descartada, assim como as possibilidades de febre maculosa e hantavirose. A suspeita de febre amarela foi confirmada pelo Instituto Adolfo Lutz no dia 13 de abril.

Ainda segundo a Prefeitura, o paciente trabalhava no Sul de Minas e trabalhava na cidade mineira, por isso, a suspeita é de que o caso tenha sido importado. A pasta destacou que a cidade não tem nenhum outro caso identificado até então.

Com a confirmação, a Secretaria de Estado da Saúde informou que vai intensificar as ações de vigilância em saúde e vacinação na região de Águas de Lindóia, “reforçando a importância da vacinação e conscientização sobre a imunização de rotina, não apenas em momento epidêmico ou pandêmico para evitar casos mais graves”.

 A vacina contra Febre Amarela faz parte do calendário de imunização e está disponível em todos os postos de saúde do estado. Até o último dia 22 de abril, em todo o território estadual, a cobertura vacinal contra Febre Amarela é de 68,47%.

Para Regiane de Paula, coordenadora da Vigilância em Saúde, a vacina é imprescindível para quem irá viajar para o interior e outros estados. “A vacina da Febre Amarela tem um período de 10 dias para criar anticorpos, desta forma, quem for viajar para zona de mata, ir para acampamentos, trilhas, cachoeiras, é de suma importância a imunização o quanto antes”.

O que é a febre amarela

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos infectados. Ela possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano.

Em área rural ou de floresta, os macacos são os principais hospedeiros e a transmissão ocorre pela picada dos mosquitos transmissores infectados Haemagogus e Sabethes. Nas cidades, a doença pode ser transmitida principalmente por mosquitos da espécie Aedes aegypti.

Os sintomas iniciais da febre amarela são:

  • febre
  • calafrios
  • dor de cabeça intensa
  • dores nas costas
  • dores no corpo em geral
  • náuseas e vômitos
  • fadiga e fraqueza

Em casos graves, a pessoa infectada por febre amarela pode desenvolver sintomas como:

  • febre alta
  • icterícia
  • hemorragia
  • eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem febre amarela grave podem morrer. Assim que surgirem os primeiros sinais e sintomas, é fundamental buscar ajuda médica imediata.

Tratamento

O tratamento da febre amarela é apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente que, sob hospitalização deve permanecer em repouso. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para reduzir as complicações e o risco de óbito.

Vacinação

A vacina é a principal ferramenta de prevenção da febre amarela. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o imunizante para toda população. Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Ela é administrada via subcutânea, está disponível durante todo o ano nas unidades de saúde e deve ser administrada pelo menos 10 dias antes do deslocamento para áreas de risco, principalmente, para os indivíduos que são vacinados pela primeira vez. A vacinação para febre amarela é ofertada na rotina em todos municípios do país.

No entanto, o imunizante é contraindicado para os seguintes grupos:

  • Crianças menores de 9 meses de idade;
  • Mulheres amamentando crianças menores de 6 meses de idade;
  • Pessoas com alergia grave ao ovo;
  • Pessoas que vivem com HIV e que tem contagem de células CD4 menor que 350;
  • Pessoas em de tratamento com quimioterapia/radioterapia;
  • Pessoas portadoras de doenças autoimunes;
  • Pessoas submetidas a tratamento com imunossupressores (que diminuem a defesa do corpo).

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