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MUNDO

Faixa de Gaza: mais 32 mil mortos após 175 dias de guerra 

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O Ministério da Saúde da Gaza e o exército israelita atualizaram hoje para mais de 32,5 mil mortos e 75 mil feridos o número de vítimas após 175 dias de guerra na Faixa de Gaza.

Este número de mortos não inclui os mais de 8 mil corpos que as autoridades locais estimam estarem ainda sob os escombros, uma vez que as equipas de ambulâncias e de defesa civil não conseguem chegar até eles.

“A ocupação israelita cometeu sete massacres contra famílias na Faixa de Gaza, causando 71 mártires e 112 feridos durante as últimas 24 horas”, afirmou hoje (29) o porta-voz da saúde de Gaza em comunicado.

No último dia, dezenas de civis palestinianos foram mortos ou feridos numa série de ataques aéreos israelitas em várias zonas do enclave, informaram hoje fontes palestinianas e médicas locais.

O cerco militar ao hospital Shifa, no norte da cidade de Gaza, continua pelo décimo segundo dia consecutivo e, nas últimas 24 horas, as tropas israelitas terão matado membros das milícias na zona e localizado “armas e infraestruturas terroristas”, segundo um comunicado militar citado pela agência EFE.

As imediações do hospital, no bairro de Al Rimal, têm sido bombardeadas nos últimos dias e as zonas residenciais reduzidas a escombros, segundo o governo do Hamas.

Aviões de guerra israelitas bombardearam na noite de quinta-feira (28) edifícios residenciais nas proximidades da Torre al-Wehda, no bairro de Nasr, na zona ocidental da cidade de Gaza, e no bairro de Tel al-Hawa, a sul da cidade, “causando mortos e feridos”, informou, por seu turno, a agência noticiosa palestiniana Wafa.

“As forças de ocupação israelitas também atacaram um grupo de civis a sul do campo de refugiados de al Shati, na cidade de Gaza, causando vários feridos”, acrescentou.

Já um porta-voz militar israelita confirmou, na quinta-feira, que desde o início do último ataque a Al Shifa, a 18 de março, cerca de 200 milicianos foram mortos, enquanto cerca de mil pessoas foram detidas, incluindo 513 ligadas ao “Hamas ou à Jihad Islâmica Palestiniana”.

No Sul, em Khan Younis, onde Israel iniciou uma invasão terrestre em dezembro de 2023, pelo menos 12 civis foram mortos quando os caças israelitas atacaram uma casa pertencente à família Muammar, informou o Ministério da Saúde de Gaza.

No centro do enclave palestiniano, o exército de Israel informou hoje ter matado um número desconhecido de milicianos e encontrado “numerosos rockets” que foram destruídos. Além disso, os caças eliminaram “uma célula terrorista num complexo próximo”, acrescentou.

Fonte: EBC Internacional

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MUNDO

Justiça alemã decide que partido extremista atenta contra a democracia

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Um tribunal alemão decidiu nesta segunda-feira (13) que os serviços de segurança interna do país podem continuar tratando o partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) como uma legenda potencialmente extremista, o que significa que eles podem seguir mantendo o partido sob vigilância.

O Escritório Federal para a Proteção da Constituição, encarregado de proteger a ordem democrática da Alemanha contra ameaças extremistas, tem classificado o AfD como potencialmente extremista desde 2021.

Os juízes do tribunal administrativo superior em Muenster confirmaram a conclusão de um tribunal inferior em 2022 de que a designação é proporcional e não viola a Constituição ou o direito civil europeu ou nacional.

“O tribunal considera que há provas suficientes de que a AfD persegue objetivos que vão contra a dignidade humana de certos grupos e contra a democracia”, escreveram os juízes.

“Há motivos para suspeitar que pelo menos parte do partido deseja conceder status de segundo escalão aos cidadãos alemães com histórico de imigração.”

O partido, que lidera as pesquisas de opinião em vários estados do Leste que realizam eleições locais neste ano, tem enfrentado recentemente um escrutínio mais severo em relação a comentários racistas feitos por seus membros, além de alegações de que abriga espiões e agentes russos e chineses.

Poucos especialistas esperavam que a contestação da AfD à decisão do tribunal de primeira instância fosse bem-sucedida. O partido não apresentou nenhuma prova nova e, em vez disso, ocupou horas do tempo do tribunal com longas petições exigindo que autoridades do governo fossem convocados como testemunhas.

Isso levou alguns especialistas a sugerir que a contestação judicial era tanto parte de uma estratégia de comunicação e de um plano para destruir as instituições do Estado quanto uma estratégia legal.

“Essa decisão mostra que nossa democracia pode se defender”, disse a ministra do Interior, Nancy Faeser, em um comunicado. “Ela tem ferramentas que a protegem de ameaças internas.”

Resposta

Em uma declaração, a AfD disse, sem dar detalhes, que o tribunal havia ecoado algumas de suas críticas e acrescentou que iria recorrer. A decisão desta segunda-feira resolve os fatos do caso: um recurso só poderia envolver o questionamento da forma como os tribunais inferiores aplicaram a lei.

A designação de potencialmente extremista significa que os serviços de segurança podem grampear o partido e recrutar informantes dentro dele.

Fonte: EBC Internacional

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