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Mauro Vieira diz que é necessário preservar a paz na América do Sul

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O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, defendeu, nesta quarta-feira (6), na reunião de chanceleres do Mercosul, que os países da América do Sul devem priorizar o diálogo e a manutenção da paz no continente. A fala acontece em meio ao acirramento de tensões entre a Venezuela e a Guiana, depois de um referendo, promovido pelo governo venezuelano, que aprovou a transformação do território de Essequibo em estado do país comandado por Nicolás Maduro.

“Em um momento conturbado, com muitos conflitos, é sempre importante lembrar a contribuição do Mercosul para que a América do Sul constitua hoje a zona de paz mais extensa do mundo. E a manutenção da paz é condição imprescindível para o desenvolvimento econômico. É essencial que continuemos dialogando e trabalhando para que nossa região siga nessa trilha”, disse Vieira.

Fortalecimento do bloco

Na abertura do encontro desta quarta-feira, que foi realizado quase integralmente de portas fechadas, sem acesso para a imprensa, o ministro destacou a importância de continuar fortalecendo o bloco regional para o desenvolvimento de todo o continente.

“Ao longo de três décadas, desde a sua criação, o Mercosul virou um elemento central de coesão, articulação e integração da América do Sul. Graças ao Mercosul e aos esforços conjuntos dos estados associados, constituímos desde 2019 uma zona de livre comércio de fato, que estimula a produção e o comércio de bens, com valor agregado para todos os povos”.

A 63ª Reunião Ordinária do Conselho do Mercado Comum acontece no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. Hoje, participaram ministros das Relações Exteriores, das áreas econômicas e presidentes de Bancos Centrais do Mercosul, Estados Associados e convidados especiais. Representaram o Brasil o vice-presidente Alckmin, o chanceler Mauro Vieira e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. Amanhã, haverá o encontro de chefes de Estado.

Fonte: EBC Internacional

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Maduro fecha fronteiras, e missão de observadores é barrada

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Tensão com a Venezuela: Maduro critica sistema eleitoral brasileiro após críticas de Lula
Redação GPS

Tensão com a Venezuela: Maduro critica sistema eleitoral brasileiro após críticas de Lula

O presidente do Panamá, José Raúl Mulino, declarou nesta sexta-feira (26) que um avião com ex-presidentes a caminho da Venezuela foi impedido de decolar devido a um bloqueio do espaço aéreo venezuelano. As informações são do portal g1.

Na semana anterior, a Venezuela havia emitido um decreto fechando as fronteiras terrestres, aéreas e marítimas do país para pessoas e veículos a partir da meia-noite de sexta até as 8h de segunda (29), alegando que a medida visava manter a segurança e proteger a eleição presidencial, marcada para domingo (28).

Entre os passageiros do avião estavam a ex-presidente panamenha Mireya Moscoso e outros chanceleres, a ex-vice-presidente colombiana Maria Lucía Ramírez e o ex-presidente mexicano Vicente Fox.

“A aeronave não recebeu permissão para decolar de Tocumen enquanto eles estiverem a bordo”, afirmou Mulino em uma publicação no X.

Segundo o decreto emitido pela Defesa venezuelana, o fechamento das fronteiras tem o objetivo de “resguardar a inviolabilidade das fronteiras e prevenir atividades de pessoas que possam representar ameaças à segurança da República Bolivariana da Venezuela por ocasião da Eleição Presidencial do próximo dia 28 de julho de 2024”.

A medida tomada por Maduro é mais uma entre as que preocupam a comunidade internacional. Há receios de que o processo eleitoral não seja transparente ou que o presidente, no poder desde 2012, não aceite o resultado caso perca nas urnas.

Uma autoridade sênior dos Estados Unidos solicitou ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que reconsiderasse a decisão de impedir a entrada da comitiva de ex-presidentes no país, permitindo que observassem as eleições.

“Nicolás Maduro causou a suspensão de todos os voos da Copa com destino a Caracas e Venezuela,” disse Vicente Fox em um vídeo no Aeroporto de Tocumen, após desembarcar do avião.

O presidente Mulino também mencionou que outro voo da Copa Airlines, que partia de Caracas com destino ao Panamá, também não recebeu autorização para decolar.

O Ministério da Informação da Venezuela e a Copa Airlines não responderam aos pedidos de comentário da Reuters até a última atualização desta reportagem.

No início da semana, o ex-presidente argentino Alberto Fernandez e o tribunal eleitoral do Brasil retiraram-se de atuar como observadores na eleição presidencial da Venezuela, aumentando as preocupações sobre a justiça e a transparência do pleito.

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Fonte: Internacional

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