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Agronegócio

Mercado de café verde bate recorde com alta de 8,8% em agosto

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As exportações globais de café verde, aquele que não passa pelo processo de torra, dispararam 8,8% em agosto de 2024 em comparação com o mesmo mês do ano anterior, alcançando a marca de 110 milhões de sacas de 60 quilos.

Este é apenas o segundo registro desse número na história das exportações do grão. Nos primeiros 11 meses da safra 2023/24, o volume total exportado subiu 10,5%, conforme o relatório mais recente da Organização Internacional do Café (OIC).

O café robusta liderou essa alta, com um crescimento de 14,3% nos embarques. Países como Índia, Indonésia e Brasil foram os principais responsáveis por esse aumento, especialmente após as previsões de quebra de safra no Vietnã, o maior produtor mundial dessa variedade. O relatório indicou que o Vietnã teve uma queda de 12,1% nas exportações em agosto, marcando a sétima baixa consecutiva, com a nova safra começando no próximo mês.

Esse aperto no mercado de robusta elevou o Preço Indicativo Composto da OIC (I-CIP) para uma média de R$ 14,24 (US$ 2,5890) por libra-peso em setembro, o valor mais alto em 47 anos. No Brasil, o preço médio calculado pela OIC subiu 6,2%, alcançando R$ 14,15 (US$ 2,5724) por libra-peso, o que animou toda a cadeia produtiva.

Com o aumento dos preços e a alta demanda, o cenário aponta para um ciclo positivo no mercado de café verde, especialmente o robusta, trazendo bons ventos para os produtores brasileiros e internacionais.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Produto mineiro chega a 86 países e rende R$ 37,2 bilhões

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As exportações de café de Minas Gerais confirmam a força do estado como referência global no setor. De janeiro a outubro de 2024, o café mineiro chegou a 86 países, totalizando 25,1 milhões de sacas exportadas e gerando uma receita de R$ 37,2 bilhões. O produto representou 44% das exportações agropecuárias do estado, consolidando sua posição como carro-chefe do agronegócio mineiro.

A China manteve a posição de maior comprador do café mineiro, enquanto a Bélgica se destacou com um aumento de 125% nas aquisições, totalizando R$ 3,6 bilhões, e subindo para a 4ª posição entre os principais mercados.

A performance supera os números de 2023, quando o estado exportou 25,6 milhões de sacas e arrecadou R$ 33 bilhões. O agronegócio representa 40,3% das exportações totais de Minas Gerais, com expectativa de atingir R$ 102 bilhões em receitas este ano. Além do café, o portfólio inclui soja, produtos sucroalcooleiros, carnes e produtos florestais, que juntos correspondem a outros 41% das exportações do estado.

O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Thales Fernandes, atribui o sucesso ao reconhecimento da qualidade e sustentabilidade do agro mineiro. “Os produtores têm investido em tecnologia e práticas que atendem às demandas dos mercados internacionais, garantindo produtos competitivos e ambientalmente responsáveis”, afirmou.

Em outubro, o café mineiro influenciou positivamente as exportações do agronegócio, que registraram R$ 9 bilhões em receitas, alta de 23% em relação ao mesmo mês de 2023. A valorização do grão compensou a redução de 13% no volume exportado, refletindo a busca por produtos premium no mercado internacional.

Com forte demanda global e estratégia bem estruturada, Minas Gerais reafirma sua posição de liderança no setor cafeeiro, conectando a excelência dos grãos mineiros aos principais mercados do mundo.

Fonte: Pensar Agro

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queiroz

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