A Polícia Civil, por meio da 1ª Delegacia de Polícia de Várzea Grande, deflagrou na manhã desta terça-feira (26.03), a Operação Hospital Seguro para cumprimento de 12 mandados de busca e apreensão domiciliar contra suspeitos de envolvimento em crimes de fraude eletrônica, associação criminosa qualificada e lavagem de dinheiro.
Os mandados foram expedidos pela Vara Especializada da Infância e Juventude e pela 2ª Vara Criminal de Várzea Grande, que também determinou o bloqueio das contas bancárias utilizadas para receber os valores do golpe. As ordens judiciais são cumpridas nos municípios de Pedra Preta, Rondonópolis, Tabaporã e Sorriso.
A operação, deflagrada com base em investigações da 1ª Delegacia de Polícia de Várzea Grande, coordenadas pelo delegado André Monteiro, tem o objetivo de buscar elementos de prova em desfavor de doze investigados pela prática dos crimes.
Segundo apurado até o momento, os suspeitos integram associação criminosa que tem acesso a dados de pacientes internados em hospitais de Mato Grosso e Goiás, geralmente em UTI’s, e fazem contato por telefone com familiares, se passando por servidor da unidade de saúde, pedindo dinheiro para que seja realizado, com urgência, algum procedimento médico/hospitalar.
Os familiares, já fragilizados com a situação do parente internado, tentam a todo custo salvar a vida de seu ente querido, fazendo transferências de valores imediatamente, não percebendo que se trata de golpe, pois o criminoso dispõe de informações relevantes levando a crer que o fato realmente existe.
Outra situação que induz a vítima ao erro, são as chaves pix’s utilizadas pelos criminosos, geralmente algum e-mail que faz menção à área da saúde, como exemplo: “saúdeclinica@. . .” – “prontoatendimento@ . . .”. As vítimas somente desconfiam que foram enganadas, depois da insistência dos criminosos em tentarem mais transferências de valores e/ou cobrarem a direção do hospital as providências pelo “serviço pago”.
Além do efetivo da 1ª Delegacia de Polícia de Várzea Grande, a operação conta com o apoio das equipes da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Cuiabá e de Várzea Grande (Derf – Cuiabá e Derf – VG), Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá, Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos (DERFVA), Delegacia de Sorriso, Delegacia de Tabaporã, 1ª Delegacia de Rondonópolis, Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM) de Rondonópolis, Delegacia de Pedra Preta e Delegacia de Alto Garças.
“Com o cumprimento das ordens judiciais será possível, após análise das provas hoje arrecadadas, confirmar a participação dos alvos, identificar novos suspeitos e individualizar a atribuição de cada membro da associação criminosa e suas lideranças, dentre outras informações importantes para instruir o inquérito policial.”, disse o delegado responsável pelas investigações, André Monteiro.
Vinte ordens judiciais, entre mandados de prisão e busca e apreensão, com alvo em investigações do tráfico de drogas são cumpridos pela Polícia Civil, na manhã desta quinta-feira (23.05), na Operação Campo Minado, deflagrada pela Delegacia Regional e 1ª Delegacia de Cáceres (228 km a oeste de Cuiabá).
A operação tem como foco principal o combate ao tráfico doméstico no município, especialmente no bairro Marajoara, sendo cumpridos 16 mandados de busca e apreensão domiciliar e quatro mandados de prisão preventiva.
As investigações, iniciadas há cerca de cinco meses, apontaram que o comércio de drogas ocorre em um campo de futebol localizado no bairro, onde usuários e traficantes ficam comercializando e consumindo entorpecentes.
Durante o monitoramento da região, foram coletadas diversas imagens de usuários comprando drogas no local. No decorrer da investigação diversos alvos foram presos em flagrante, porém após ganharem liberdade condicional, voltaram a atuar com o comércio ilícito na região.
A operação conta com apoio da Delegacia Especial de Fronteira (Defron), Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), Delegacia Especializada de Defesa da Mulher e Delegacia Especializada do Adolescente (Dea) de Cáceres, além das equipes da Força Tática da Polícia Militar e CanilFron.
Campo Minado
O nome da operação faz referência ao campo de futebol, onde os investigados realizavam o comércio de entorpecentes.