Connect with us

POLÍTICA

Procuradoria Especial da Mulher quer servidores capacitados para identificar violência e assédio em ambiente de trabalho

Publicado

em

A Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) apresentou um balanço das ações realizadas e as atividades que serão implementadas dentro e fora do Parlamento estadual em prol da erradicação da violência contra a mulher em todos os ambientes e esferas sociais. Entre os avanços apresentados, estão a alteração em editais de concursos na área da segurança pública, a instalação de um canal de atendimento a mulheres por WhatsApp e um curso de capacitação para todos os servidores da Assembleia sobre violência e assédio em ambiente de trabalho.

A subprocuradora especial da mulher, Francielle Brustolin, expôs aos servidores da Casa de Leis um resumo das atividades realizadas pela Procuradoria Especial, como a integração a uma rede de enfrentamento à violência contra mulher para que Mato Grosso deixe de liderar o ranking nacional de feminicídio.

“A Assembleia passa a integrar uma rede de enfrentamento à violência contra a mulher, a ser protagonista e articular soluções para a violência e também contra a discriminação. Estamos fazendo um estudo para entrar na casa das vítimas, entender o contexto social e, assim, propor políticas que possam alterar o cenário da violência”.

As reuniões do comitê de enfrentamento são realizadas uma vez por mês juntamente com o Tribunal de Justiça, Ministério Público, Defensoria Pública e outros órgãos que estão nessa rede. Além disso, a Procuradoria também vai se tornar um ponto de apoio aos parlamentos municipais que desejarem implantar uma Procuradoria da Mulher na Câmara Municipal.

O deputado Carlos Avallone (PSDB), procurador-adjunto da Procuradoria Especial da Mulher, destacou a importância dos trabalhos que vêm sendo desenvolvidos no Parlamento para mudar a realidade que atinge as mulheres no estado e citou o Orçamento Mulher, uma iniciativa da ALMT para estabelecer recursos para o enfrentamento à violência e promoção social e econômica da mulher.

Foto: JLSIQUEIRA / ALMT

“Nós estamos fazendo um relatório, junto com secretarias do estado, que vai apresentar o que vem sendo investido em políticas voltadas às mulheres e que representa somente 0,01% do orçamento. Não temos como defender as mulheres se não estamos investindo na segurança delas, na capacitação dessas mulheres”, afirmou Avallone.

A chefe de gabinete da deputada Janaina Riva (MDB), Quézia Limoeiro, explicou que a instituição da Procuradoria da Mulher na ALMT representa um grande avanço na luta contra a violência e destacou o canal de atendimento a mulheres para orientar, acolher e apoiar as vítimas de violência.

“Nós estamos no estado que mais mata mulheres e era inadmissível que a Casa de Leis não tivesse uma área que representasse as mulheres. Então a Procuradoria Especial veio para pensar em políticas públicas que possam diminuir a violência e tirar Mato Grosso desse ranking”, explica Quézia.

Os trabalhos também são realizados no combate à discriminação e na promoção de ações voltadas às mulheres. Recentemente, a Procuradoria Especial atuou em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) para alterar editais de concursos públicos que tinham cotas restritivas entre 10% e 20% das vagas para mulheres. A ADI resultou num acordo para chamar os convocados desses editais que já estavam homologados com uma cota inclusiva de, no mínimo, 10% a 20% das vagas para mulheres aprovadas nos concursos da Polícia Militar e de Bombeiro Militar. Além disso, a deputada Janaina Riva apresentou uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) estabelecendo a cota mínima de participação de mulheres nos concursos públicos a serem realizados. .

Dentro de Casa – Paralelamente às ações externas, a Procuradoria Especial da Mulher também tem iniciativas voltadas aos servidores da Assembleia Legislativa, como o curso sobre violência contra mulher e assédio em ambiente de trabalho voltado a todos os servidores. O objetivo é capacitar homens e mulheres para saberem identificar os tipos de crimes que as mulheres podem vivenciar, como é possível acolher essas vítimas e agir para evitar a escalada da violência.

De acordo com a subprocuradora Francielle Brustolin, muitas vezes, a mulher não reconhece que está sendo vítima de violência, não sabe como agir, a quem recorrer. “O curso vem para explicar o que é violência, quais os tipos de violência, e assim nos ajudar a ser multiplicadores para que haja uma mudança cultural. Teremos um ciclo de palestras, cursos on-line, uma série de iniciativas que permitam mudar o cenário atual”.

Canais de Atendimento – A Procuradoria Especial da Mulher vai lançar um canal de atendimento por WhatsApp para dar informações, orientar e acolher mulheres vítimas de violência ou pessoas que saibam de situações de vulnerabilidade. Atualmente, o atendimento é feito por telefone, pelo número 65 3613-6802 ou por e-mail, pelo endereço eletrônico procuradoriaespecialdamulher@al.mt.gov.br.


Secretaria de Comunicação Social

Telefone: (65) 3313-6283

E-mail: imprensa1al@gmail.com


Fonte: ALMT – MT

Continue Lendo

POLÍTICA

Membros da CST da Moradia Popular da ALMT visitam loteamento em Rondonópolis

Publicado

em

Por

Membros da Câmara Setorial Temática (CST) da Moradia Popular da Assembleia Legislativa conferiram pessoalmente, em Rondonópolis, na sexta-feira (19), o sistema de loteamento urbano adotado como parte das políticas públicas para moradia no município.

O sistema integra os programas habitacionais desenvolvidos por Rondonópolis para atender a crescente demanda populacional, que registrou um aumento de 50 mil habitantes nos últimos dez anos. “É um projeto muito bem-sucedido que viemos ver. Em menos de oito anos, mais de 30 mil famílias foram atendidas pelos loteamentos criados com toda a infraestrutura de água, esgoto, luz e asfalto”, avaliou o presidente da CST, deputado Wilson Santos (PSD).

O parlamentar explicou que o intuito da visita foi conhecer a iniciativa adotada pelo município para suprir demanda habitacional, principalmente, na questão do lote urbano. “O loteamento é o que seria mais viável para tentar diminuir o déficit habitacional no estado, que hoje tem mais de 70 mil famílias aguardando investimentos na área”, destacou Wilson Santos. ”A prefeitura monta o loteamento com infraestrutura básica incluindo escola e atendimento básico de saúde e o cidadão a medida do possível vai construindo a sua casa”, complementou o presidente da CST.

O prefeito José Carlos do Pátio destacou que a concretização do planejamento urbano só foi possível por meio da parceria firmada entre Rondonópolis, governo do estado e União. “A experiência que nós temos aqui é essa, temos apartamentos construídos em parceria com o governo federal, mas também temos lotes urbanizados”, explicou. E aqueles que têm lotes urbanizados, nós criamos ferramentas para eles se estabelecerem lá, tranquilos, com alguns procedimentos de apoio, como uma bolsa de material de construção. Mas destaco que não damos para todo mundo, porque não temos condições; damos para aqueles que mais precisam”, afirmou Pátio.

O prefeito José Carlos do Pátio destacou que a concretização do planejamento urbano só foi possível por meio da parceria firmada entre Rondonópolis, governo do estado e União

O prefeito José Carlos do Pátio destacou que a concretização do planejamento urbano só foi possível por meio da parceria firmada entre Rondonópolis, governo do estado e União

Foto: GILBERTO LEITE DE OLIVEIRA

O prefeito explicou que a prioridade na distribuição de materiais de construção é para mulheres que são chefes de família, para as quais, além de ajuda, em alguns casos, o município também dispõe de equipe de mão de obra para ajudar numa parte da construção. “As mulheres, principalmente a mãe solo, a gente busca ajudar a construir a casa dela, e você vai criando instrumentos, ferramentas para ela se estabelecer no local”, justificou.

Maria Zenaide de Souza tem três filhos, trabalha como faxineira, e depois de mais de 15 anos de espera, viu o sonho da casa própria ganhar estrutura com a finalização das obras do primeiro imóvel próprio. “Foi muito custoso construir essa casa, então é uma conquista que foi muito difícil”, destacou. “Há três anos só tinha o lote e agora tem asfalto, tem água, tem luz e até a casa, não está pronta, mas já dá para morar”, comemorou.

FETHAB – Outro ponto levantado durante a visita foi sobre o uso do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab). Para o presidente da CST, é preciso aumentar o percentual destinado a investimentos em moradias. “O Fethab foi criado em 2000 e praticamente vem sendo destinado só para a área rodoviária. E ele [Fethab] é para rodovia e habitação. Então nós vamos cobrar do governo que já no próximo orçamento, o de 2025, aumente o percentual de recursos para a área habitacional”, adiantou Wilson Santos.

Próximos encaminhamentos

No retorno do recesso parlamentar, no início de agosto, a CST tem visita programada para outros municípios com projetos de moradia bem-sucedidos e para regiões que apresentam dificuldade na área. “No final do ano, encerra-se o prazo [da CST] e nós vamos apresentar um relatório substancioso, com as análises das visitas in loco. Estamos ouvindo prefeitos, não só aqueles que são exitosos na política habitacional, como aqueles que têm dificuldade nesse setor”, afirmou o presidente da câmara setorial.

As próximas visitas devem acontecer em Alto Paraguai, Arenápolis e Nortelândia. “Queremos conhecer a realidade de regiões que estão no oposto de Rondonópolis e Lucas do Rio Verde”, defendeu Wilson Santos.

A CST da Moradia Popular foi criada em maio deste ano, a partir do Ato n° 14/2024, que também designou os componentes do grupo.


Secretaria de Comunicação Social

Telefone: (65) 3313-6283

E-mail: imprensa1al@gmail.com


Fonte: ALMT – MT

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora