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Agronegócio

Acafemat entra com tecnologia e desenvolvimento para impulsionar a cadeia do café em Mato Grosso

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Por: Juninho Poyer

Como a agricultura familiar está transformando o norte e nordeste de Mato Grosso e dando um salto na cafeicultura em pequenos produtores rurais.

No interior do estado de Mato Grosso, uma transformação silenciosa, porém robusta, está acontecendo na paisagem agrícola. Na região norte e noroeste do estado, tradicionalmente conhecida por suas vastas plantações de grãos, o café está emergindo como uma força crescente, especialmente nas pequenas propriedades da agricultura familiar. Essa metamorfose é impulsionada pela atuação incansável da Associação dos Cafeicultores do Estado de Mato Grosso (Acafemat), liderada pelo presidente, Douglas Santinni.

Com uma abordagem diferenciada, a Acafemat está levando tecnologia de ponta e suporte técnico direto para o campo, capacitando os cafeicultores locais a atingirem todo o seu potencial. “Nós acreditamos que investir no desenvolvimento dos pequenos produtores é o caminho para fortalecer toda a cadeia produtiva do café em nosso estado. Hoje, o grande papel da Acafemat é essa união com o produtor e entender qual a necessidade dele, para que a gente possa, junto com o governo do estado, facilitar a vida dele, porque o pequeno produtor precisa muito da ajuda do estado e esse é o papel da Acafemat, principalmente, agora, com a ajuda fundamental do deputado Dilmar Dal Bosco, o que irá refletir lá na ponta para o nosso produtor”, afirma Santinni.

Atualmente, o trabalho da Acafemat está concentrado em 11 municípios-chave de Mato Grosso, sendo: Alta Floresta, Carlinda, Aripuanã, Castanheira, Colniza, Cotriguaçu, Juína, Juruena, Nova Bandeirantes, Nova Monte Verde e Paranaíta. Essa região está rapidamente se tornando uma espécie de “rota do café”, onde a troca de conhecimento e experiências entre os produtores está impulsionando ainda mais o crescimento do setor.
Santinni salientou que os resultados já são palpáveis e que é a agricultura familiar que está transformando o norte e noroeste de Mato Grosso. “Entre 2023 e 2024 serão movimentados aproximadamente R$ 160 milhões na economia e mais de R$ 6 milhões em impostos. Com trabalho da Acafemat, em 2025, iremos movimentar mais de R$ 200 milhões, gerando uma arrecadação de R$ 11 milhões para o governo do estado”, explicou Santinni.

Essa ascensão meteórica está longe de atingir seu pico. Com os investimentos estratégicos proporcionados por emendas do Deputado Estadual Dilmar Dal Bosco e o apoio decisivo do governo estadual, da EMPAER, SEAF, prefeituras e Associações locais, a produção de café em Mato Grosso está projetada para alcançar novos patamares. Para 2025, estima-se uma produção de 350 mil sacas, e até 2028, um salto monumental para 1 milhão de sacas.

Deputado Estadual e presidente da FPA – Frente Parlamentar da Agropecuária de Mato Grosso – Dilmar Dal Bosco, explicou que Mato Grosso está despontando como a nova potência cafeeira e que investimentos precisam ser aplicados para que o estado contribua para o boom cafeeiro através dos pequenos produtores da agricultura familiar. “Dentro de cada pequeno produtor, há um potencial enorme esperando para ser desbloqueado, a cafeicultura não é apenas uma cultura, é uma forma de vida, e estamos comprometidos em apoiar aqueles que dedicam suas vidas a ela, a visão compartilhada pela Acafemat e seus parceiros está moldando um futuro próspero para Mato Grosso, onde o café não apenas alimenta, mas também enriquece toda a comunidade, além do governo do estado, que está acreditando no potencial cafeeiro e demonstrando um grande interesse em contribuir com a cultura cafeeira em Mato Grosso”, finalizou Dal Bosco.

A Acafemat explicou que para os pequenos produtores, durante muito tempo, houve falta de acesso à informação, a conhecimento técnico, a tecnologia de ponta e recursos financeiros necessários para impulsionar seus negócios, gerando percas financeiras incalculáveis e a desistência de muitos do campo. “Entramos nesse cenário com uma atuação proativa com a Acafemat, e estamos mudando essa realidade. A associação tem desempenhado um papel crucial na democratização do acesso a esses recursos, onde iremos oferecer treinamentos, implementos de alta tecnologia, mudas de café e assistência técnica direta aos cafeicultores locais. Com isso, os pequenos produtores agora têm as ferramentas e o apoio necessário para prosperar e contribuir significativamente para o crescimento da cafeicultura em Mato Grosso”, finalizou Santinni.
Até 2024, o projeto prevê a doação de 3 milhões de mudas de café para os pequenos produtores, de forma totalmente gratuita e com o apoio do governo do estado.

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Agronegócio

Estudo da Embrapa diz que mudanças climáticas podem reduzir safras brasileiras

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Uma pesquisa realizada pela Embrapa e pela Universidade de Brasília (UnB) sugere que o aumento das temperaturas, resultante das mudanças climáticas, pode impactar significativamente a produção de grãos no Cerrado, uma das principais regiões agrícolas do Brasil.

O estudo, publicado na revista “Agriculture, Ecosystems & Environment”, avaliou como o aquecimento global pode afetar as emissões de óxido nitroso (N2O), bem como a produção de biomassa e a produtividade de grãos de soja e milho.

O estudo projeta um aumento considerável nas emissões de N2O, um potente gás de efeito estufa, nas próximas décadas, especialmente em sistemas agrícolas que fazem uso intensivo de fertilizantes nitrogenados e técnicas tradicionais de manejo do solo, como arado e preparo convencional. Esse aumento, por sua vez, pode contribuir para um aquecimento global ainda maior.

Além do impacto ambiental, a pesquisa indica que a produção de biomassa e o rendimento de grãos de soja e milho também podem ser afetados negativamente pelo aumento da temperatura, especialmente na última década do período simulado, entre 2061 e 2070. Esses resultados apontam para uma ameaça ao agronegócio brasileiro, visto que o Cerrado responde por uma grande parte da produção de grãos do país.

Por outro lado, o estudo também destaca que o sistema de plantio direto, que evita a perturbação do solo e utiliza plantas de cobertura, demonstra maior resiliência às mudanças climáticas. Este sistema resulta em menores emissões de N2O e em maior produtividade de grãos, quando comparado aos métodos convencionais.

Diante desses resultados preocupantes, os pesquisadores recomendam a adoção de práticas agrícolas mais sustentáveis, como plantio direto, rotação de culturas e uso de adubos verdes. Tais medidas podem ajudar a mitigar as emissões de gases de efeito estufa, aumentar a produtividade e tornar o agronegócio mais resistente aos efeitos das mudanças climáticas.

O estudo da Embrapa e da UnB é crucial para fornecer informações valiosas sobre como as mudanças climáticas podem impactar a agricultura no Brasil. Esses dados podem servir como base para a formulação de políticas públicas e incentivar a adoção de práticas mais sustentáveis, com o objetivo de proteger o agronegócio brasileiro e garantir sua resiliência diante dos desafios climáticos futuros.

Fonte: Pensar Agro

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