O Pentágono anunciou nesta sexta-feira (2) que os Estados Unidos intensificarão suas capacidades defensivas no Oriente Médio, em resposta às ameaças do Irã e seus aliados contra Israel. O reforço inclui o envio de caças e navios de guerra para a região, com o objetivo de evitar uma escalada do conflito.
A vice-secretária de imprensa do Pentágono, Sabrina Singh, detalhou que o secretário de Defesa, Lloyd Austin, está implementando ajustes na postura militar americana. “O secretário de Defesa Lloyd Austin ordenou ajustes na postura militar dos EUA projetados para melhorar a proteção da força dos EUA, aumentar o apoio à defesa de Israel e garantir que os Estados Unidos estejam preparados para responder a várias contingências”, afirmou.
Embora o número exato de aviões e navios ainda não tenha sido definido, autoridades americanas estão calibrando a resposta para apoiar Israel sem parecer que estão intensificando o conflito.
A situação se agravou após ataques israelenses terem matado líderes do Hezbollah e do Hamas em Beirute e Teerã, respectivamente. Em resposta, o Irã e seus aliados regionais prometeram represálias, aumentando os temores de um conflito mais amplo. Na última quarta-feira, representantes do “eixo de resistência” apoiado pelo Irã se reuniram em Teerã para discutir seus próximos passos. “Dois cenários foram discutidos: uma resposta simultânea do Irã e de seus aliados ou uma resposta escalonada de cada parte”, disse uma fonte próxima ao Hezbollah.
Um oficial militar dos EUA, que preferiu não se identificar, afirmou ao New York Times que as forças americanas na região estão tomando “medidas necessárias” para aumentar o nível de preparo para o combate e proteger tropas e aliados.
Durante uma ligação com o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, Austin reafirmou o compromisso dos EUA com a defesa de Israel. “O secretário americano se comprometeu com a ajuda dos EUA e reforçou que o país reforçará a proteção de nossas forças na região”, disse Sabrina Singh.
Além das ações de defesa, o Pentágono está preparado para possíveis ataques de grupos apoiados pelo Irã, como os Houthis no Iêmen e o Kataib Hezbollah no Iraque, contra tropas americanas no Oriente Médio.
O porta-aviões Theodore Roosevelt, equipado com cerca de 40 aviões de ataque F/A-18 Super Hornet e F-35, está operando próximo ao Golfo Pérsico. Além disso, o grupo anfíbio de prontidão U.S.S. Wasp, com 30 aviões e helicópteros e 4,5 mil fuzileiros navais e marinheiros, está no leste do Mar Mediterrâneo.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.