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EUA impõem novas sanções contra Irã após ataque a Israel

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EUA anunciaram novas sanções nesta quarta
AFP

EUA anunciaram novas sanções nesta quarta

Os Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira (17) a imposição de novas sanções contra o Irã depois do ataque de drones sem precedentes deflagrado contra Israel no último fim de semana.

A informação foi divulgada pelo conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan.

“Após o ataque sem precedentes do Irã a Israel, o presidente Joe Biden coordenou com os aliados e parceiros do G7 para impor novas sanções”, diz a nota.

Segundo Sullivan, as medidas visarão particularmente “o programa de mísseis e drones, entidades que apoiam o Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica e o Ministério da Defesa iraniano”.

Além disso, os EUA “continuarão a trabalhar em todo o Departamento de Defesa e no Comando Central para fortalecer e expandir ainda mais a defesa aérea e antimísseis em todo o Oriente Médio” e não “hesitarão em tomar medidas, em coordenação com aliados e parceiros em todo o mundo, responsabilizar o governo iraniano pelas suas ações prejudiciais e desestabilizadoras”.

O anúncio é feito no dia em que o presidente de Israel, Isaac Herzog, reuniu-se com os ministros das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Barbock, e do Reino Unido, David Cameron, que chegaram ao país para discutir a situação no território , e agradeceu “pelo apoio dado ao país em relação ao repreensível ataque do Irã”.

Na ocasião, o chanceler britânico pediu que o G7 impusesse “sanções coordenadas” contra o Irã após o ataque.

“É claro que os israelenses estão tomando a decisão de agir”, afirmou Cameron, acrescentando que o Reino Unido “espera que sejam tomadas medidas para garantir que a situação se agrave o menos possível”.

Por sua vez, Herzog enfatizou que “o mundo inteiro deve trabalhar com determinação e coragem contra a ameaça representada pelo regime iraniano que está tentando minar a estabilidade de toda a região”.

Ele disse ainda que “Israel é inequívoco no seu compromisso de defender o seu povo” e o “regresso imediato a casa de todos os reféns mantidos cativos pelo Hamas em Gaza continua a ser uma prioridade absoluta para nós e para a comunidade internacional”.

Após o ataque do último fim de semana, um funcionário do governo americano disse que a resposta de Israel a Teerã incluirá “um ataque limitado” ao território iraniano.

Mais cedo, inclusive, o Irã evacuou completamente algumas das suas bases na Síria, enquanto outras serão evacuadas apenas à noite, quando Teerã teme que seja mais provável que ocorra um ataque israelense, informou o Wall Street Journal, citando fontes locais.

De acordo com a publicação, o Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica adotou “medidas de emergência” para as suas instalações em toda a Síria. As fontes destacaram ainda que apenas alguns membros permaneceram para proteger os arsenais de armas, enquanto a maioria foi evacuado.

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Fonte: Internacional

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MUNDO

Exército de Israel recupera corpos de três reféns em Gaza

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O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, anunciou em comunicado, nesta sexta-feira (17), o resgate na Faixa de Gaza dos corpos de um homem e de duas mulheres levados pelo Hamas, em outubro de 2023.

Hagari identificou os três como sendo Shani Louk, Amit Buskila e Yitzhak Gelernter, revelando ainda que eles “foram assassinados pelo Hamas quando fugiam do Festival Supernova de música, em 7 de outubro, tendo seus corpos sido levados para Gaza”.

Os restos mortais dos três foram recuperados pelo exército israelense na quinta-feira (16) à noite. Não foi divulgada a localização dos corpos.

Os três estavam no festival perto de Re’im, quando houve o ataque do Hamas, e fugiram para a região de Mefalsim, onde morreram, indicaram forças israelenses.

Entre elogios à operação e “às corajosas forças que, com ação determinada, trouxeram de volta a casa os nossos filhos e filhas”, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, voltou a prometer a volta de todos os que foram levados pelo grupo palestino durante o ataque de outubro, que fez ainda 1,2 mil mortos.

“Iremos trazer de volta todos os nossos reféns, estejam vivos ou mortos”, declarou Netanyahu em comunicado, dizendo-se “desolado”. “Eu e a minha mulher, Sara, lamentamos com as famílias”, acrescentou.

O pai de Shani Louk, Nissim, afirmou ao Canal 12 de Israel que, apesar da dificuldade ao receber a notícia, era também o que esperava. A família tinha sido notificada há muito da morte de Shani. Representantes das forças armadas israelenses mostraram-lhe hoje uma fotografia do corpo da jovem, acrescentou.

De um total de 250 pessoas feitas reféns, cerca de 130 permanecem retidas em Gaza, apesar de seis meses de ofensiva militar israelense para libertá-los e destruir as estruturas do Hamas. A ofensiva deixou a Faixa de Gaza em escombros.

As operações do exército de Israel, por mar, terra e ar, causaram mais de 2,3 milhões de deslocados e uma das piores crises humanitárias globais da história recente. O Hamas fala ainda em 35 mil palestinos mortos, na sua maioria mulheres e crianças. Os números são contestados por Israel.

Fonte: EBC Internacional

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