Manifestantes sairam às ruas para pedir a anulação da pena de morte do rapper iraniano Toomaj Salehi. Ele foi condenado à forca na última quarta-feira (24) por apoiar protestos contra a morte da jovem Mahsa Amini, de 22 anos, presa por não usar o hijab corretamente. Apesar da pena ter sido definida só agora, ele estava detido desde outubro de 2022.
Repercução internacional
As mobilizações para a libertação do iraniano aconteceram nos Estados Unidos, Canadá e partes da Europa. Também houve repercução nas redes sociais.
No Brasil, o desembargador federal William Douglas compartilhou com seus centenas de milhares de seguidores sobre o acontecido. “Será enforcado! Amigos, favor repostar! Ajudem a salvar a vida desse rapper iraniano!”. Na legenda da publicação, o juiz marcou autoridades como a primeira-dama Janja e o Ministério dos Direitos Humanos, além do Itamaraty. Neste domingo (28), ele agradeceu em seus stories pela publicação ter alcançado mais de 78 mil pessoas em 24 horas.
No mesmo dia, uma conta do X (antigo Twitter) publicou “Um grupo de iranianos da diáspora realizou um protesto em Barcelona esta noite para #PararExecuçõesNoIrã #ToomajSalehi #RezaRasaei #AbbasDeris #MojahedKourkour.”
Alguns habitantes da região de Kaptembwo, Ngata e London e Kiambogo, no Quênia, tiveram suas casas danificadas pelas chuvas e tremores de terra na região desde o fim do mês de abril. O governo enviou geólogos à cidade de Nakuru para uma análise da situação.
Segundo o portal Nation Africa, a zona de Kiambogo teve valas profundas, que chegaram até aldeias vizinhas. Já em Kaptembwo, Ngata e London, as fissuras atravessaram as casas dos habitantes, com alguns deles ainda na residência enquanto as fendas se abriam.
Fissuras gigantes no Quênia surgiram por causa das chuvas Reprodução/Nation Africa
Fissuras gigantes no Quênia surgiram por causa das chuvas Reprodução/Nation Africa
Fissuras gigantes no Quênia surgiram por causa das chuvas Reprodução/Nation Africa
O Secretário Principal das Minas do país, Elijah Mwangi, afirmou que foi emitido um alerta de evacuação para as pessoas que vivem em áreas afetadas. Ao Nation Africa, ele explicou que o condado de Nakuru está localizado numa área propensa a vários tipos de riscos geológicos, incluindo buracos, deslizamentos de terras e terremotos.
Esta não é a primeira vez que a região enfrenta enormes rachaduras. Em 1972 e 1981, um buraco abriu em Roundabout. As chuvas do El Niño em 1997 abriram fissuras em Londo State.
Assim como o RS, leste da África sofre com chuvas intensas
As chuvas no Quênia são consequência da formação de um ciclone na costa da Tanzânia. Assim como no sul do Brasil , as chuvas destruíram construções, causaram fissuras que engoliram casas e deixaram milhares de deslocados.
A última atualização do governo indica que as chuvas no Quênia deixaram 210 mortos e mais de 165 mil deslocados. Na Tanzânia, há registros de 155 mortos.