Kirchner foi acusada de estar supostamente ligada ao acobertamento dos responsáveis do atentado com o carro-bomba contra a sede da Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA), em 1994. Na época, 85 pessoas morreram e 300 pessoas ficaram feridas. A vice-presidente negociou com a Irã a impunidade dos foragidos iranianos, visando liberar os acusados. A acusação foi apresentada em 2015, pelo promotor Alberto Nisman, que apareceu morto em sua residência quatro dias após a apresentação.
Já no caso de Hotesur-Los Sauces, a vice-presidente é uma das acusadas de cometer os crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa e negociações incompatíveis com o de um servidor público. As ações estão ligadas a manobras de corrupção por meio de negócios de hotelaria e no ramo imobiliário, sendo ligada a família Kirchner.
Além de Cristina, o seu filho, Máximo, foi incluído no caso. Ele é atualmente deputado nacional pela província de Buenos Aires. A sua filha, Florencia Kirchner, também foi incluída, mas teve seu nome retirado na decisão da última segunda-feira.
Neste caso, a investigação diz que a família Kirchner teria recebido dinheiro das rendas de dois empresários, ambos empreiteiros de obras públicas. Eles pagariam para as empresas Hotesur e Los Sauces para conseguir se beneficiar em licitações e contratos adjudicados pelas autoridades governamentais argentinas.
Na época em que o caso do acordo com o Irã foi arquivado, o advogado da vice-presidente disse que o processo movido era “injusto”. “Depois de cinco anos de um processo injusto onde muitos consortes da causa perderam a liberdade, muitos perderam a saúde e muitos foram apedrejados e difamados em sua honra, como Cristina que foi até tachada de traidora do país por esta causa”, disse ele em outubro de 2021.
A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) está processando uma mulher residente do Texas por comportamento violento. O órgão pede que ela pague cerca de 81 mil dólares (R$ 439 mil) por bater e cuspir em um comissário de bordo durante um voo da American Airlines, em 2021.
A mulher, identificada como Heather Wells, causou uma confusão num voo que saiu de Dallas com destino para Charlotte. Na ocasião, segundo o Tribunal Distrital dos EUA, a mulher deixou seu assento após ingerir bebida alcoólica e causou transtornos.
Wells teria se atirado no corredor e tentado abrir a porta do avião durante o voo. Ao ser contida pela tripulação, a mulher teria proferido xingamentos e desferido cabeçadas em um comissário de bordo.
Ao ser controlada, a mulher foi amarrada com uma fita e algemada em seu assento. No fim do voo, ela ainda teria chutado a poltrona da frente e quebrado outros objetos da aeronave.
Na última quarta-feira (12), a FAA divulgou um comunicado dizendo que está reprimindo os passageiros indisciplinados à medida que os casos de indisciplina aumentam. “Os viajantes pagarão pelo mau comportamento”, disse a agência, acrescentando que buscará a aplicação da lei.
Até o momento, segundo dados da FAA, foram registrados 915 casos de passageiros indisciplinados.