Um incêndio em um shopping de São Luís, capital do Maranhão, deixou duas pessoas mortas e pelo menos 12 feridas. O fogo começou em uma sala de cinema do Shopping Rio Anil, na tarde desta terça-feira (7). No momento, mais de 30 pessoas estavam no local. As chamas foram controladas no início da noite.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o corpo da primeira vítima foi encontrado dentro da sala de projeção, por volta das 22h, e encaminhado para o Instituto Médico Legal. Já a segunda vítima, foi encontrada por volta de 1h30 da madrugada. As vítimas, do sexo feminino, ainda não tiveram a identidade confirmada.
Segundo informações divulgadas pela Secretaria Municipal de Saúde de São Luís, quatro pessoas deram entrada no Hospital Municipal Dr. Clementino Moura (Socorrão II) e uma foi encaminhada para o Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I).
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) disse que mais três pessoas foram atendidas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Parque Vitória e uma na UPA do Araçagi, com queimaduras de 2º e 3º grau.
Por meio de uma nota em uma rede social, o Shopping Rio Anil disse estar profundamente abalado com a perda de duas clientes e que se solidariza com os familiares das vítimas.
“Estamos comprometidos com o cuidado e a assistência aos clientes que ficaram feridos e suas famílias”, diz a nota, que diz ainda que a empresa vai auxiliar os órgãos competentes a identificar as causas do incêndio.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.