Mosquito Aedes Aegypti é responsável por doenças como dengue, Chikungunya e Zika
A vacinação contra a Dengue pelo SUS será iniciada em fevereiro num total de 521 municípios brasileiros que são áreas endêmicas do mosquito que transmite dengue, chicungunha e o zika vírus.
O estado de Pernambuco foi duramente afetado por arboviroses e casos de bebês com microcefalia em 2015 e 2016. O risco de epidemia, que atinge boa parte do país neste ano, deixou a Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) em alerta ainda em novembro de 2023, quando foi lançado o Plano Estadual de Contingência das Arboviroses 2024.
Pernambuco, contudo, ficou de fora da estratégia de imunização montada pelo Ministério da Saúde, devido ao quantitativo de doses que a fabricante dos imunizantes conseguiu produzir nesse primeiro momento. Assim, a vacinação só poderá começar mais tardiamente.
A pasta ofertará a vacina a municípios de grande porte com altas taxas de transmissão nos últimos 10 anos, e/ou que registraram um aumento considerável nos últimos meses. Em 2023, a taxa de dengue em Pernambuco ficou abaixo do registrado em anos epidêmicos, mas especialistas alertam para o risco do ressurgimento do sorotipo 3 do vírus da dengue e teve sua circulação no estado confirmada ainda no ano passado, após mais de 15 anos sem causar problemas no Brasil.
Esse risco se eleva devido à baixa imunidade da população, visto que poucas pessoas foram infectadas por esse tipo de vírus desde o início dos anos 2000, período em que a maioria dos infectados em Pernambuco acabou ganhando imunidade contra chikungunya e zika após ter contraído estas doenças no período da tríplice epidemia.
Outro fator de risco é a estiagem provocada pelo fenômeno climático sazonal El Niño, o que levará boa parte da população (especialmente os que vivem em regiões de clima semi-árido) a estocar água, um cenário favorável à formação de criadouros de mosquitos Aedes aegypti.
Ação especial no Parque da Cidade conscientiza sobre proteção da pessoa idosa
Caminhada, aferição de pressão, medição de glicemia, auriculoterapia, alongamento e dança foram algumas das muitas atividades realizadas no Estacionamento 13 do Parque da Cidade Sarah Kubitschek em celebração ao Dia Mundial de Conscientização e Combate à Violência contra a Pessoa Idosa. Coordenado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), o evento Movimente-se: Viver 60+ reuniu dezenas de pessoas na manhã deste sábado (15).
“O nosso objetivo é fazer uma concentração desses grupos de idosos que estão nas cidades do DF para promover uma caminhada alusiva ao Dia Mundial de Conscientização e Combate à Violência contra a Pessoa Idosa. Temos tolerância zero para violência contra essas pessoas no Distrito Federal. Esse é um momento de celebração e conscientização para dizer que o governo está sempre presente”, afirmou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani .
A dona de casa Eliene Fernandes, 64, mora em Samambaia Sul e participa do programa Viver 60+ há 13 anos. Para ela, é nítida a mudança que observou após começar a se exercitar. “Minha vida mudou totalmente, a saúde física e mental, principalmente. Essa ideia de reunir todos os grupos aqui também é muito boa porque a gente consegue rever colegas e conhecer novas pessoas também. Isso faz um bem muito grande para nós”, avaliou.
Já a aposentada Angelina Gouveia, 76, ressaltou a importância de incentivar o movimento entre os idosos: “A gente não pode só ficar em casa, porque isso nos adoece. Eu vim de Sobradinho para estar aqui nesse grupo. Fazer exercício físico é bom demais e melhora muito a minha vida, antes eu nem gostava de sair, agora eu tenho mais ânimo”, pontuou.
“Se não fosse esse programa, eu estaria em casa, fazendo faxina e depressiva, ainda mais eu que moro sozinha. Quando você encontra pessoas parecidas contigo, te dá um gás e ânimo para seguir. É maravilhoso estar em grupo, sempre que tiver essas iniciativas eu participarei”, elogiou a aposentada Eliene Silva, 64.
A ação integra o programa Viver 60+, voltado para realização de atividade física funcional e aulas de dança para pessoas com mais de 60 anos em turmas de até 40 alunos. Promovido pela Sejus-DF, a iniciativa leva aulas de atividade física funcional e dançaterapia às regiões administrativas de Água Quente, Ceilândia, Estrutural, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Samambaia, Santa Maria, Sol Nascente e Taguatinga.
“O nosso programa Viver 60+ leva a atividade física para 10 cidades aqui do Distrito Federal, mas estamos trabalhando para que em breve outras regiões sejam contempladas com a iniciativa”, disse a secretária Marcela Passamani.
O Estatuto da Pessoa Idosa assegura direitos às pessoas com 60 anos ou mais. As situações vivenciadas por muitas pessoas idosas não se restringem ao etarismo, às negligências e às situações de abandono. Há também a violência física, sexual, psicológica ou mesmo patrimonial, quando há uma exploração imprópria ou ilegal ou mesmo o uso não consentido de seus recursos financeiros e patrimoniais. Para coibir tais situações, o programa Direito Delas, iniciativa da Sejus-DF, faz o atendimento de pessoas idosas que sofrem violações de direitos.
O programa oferece atendimentos social, psicológico e jurídico em nove núcleos existentes, nas seguintes regiões administrativas:
Ceilândia
Estrutural
Guará
Itapoã
Paranoá
Planaltina
Plano Piloto
Recanto das Emas
Samambaia
Mulheres em situação de violência e seus familiares e crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro também podem ser atentidos pelo prgrama. Confira aqui as unidades de atendimento do programa Direito Delas.
*Para mais informações sobre os serviços ofertados pelo programa, basta entrar em contato com a Diretoria de Programas e Integração Social pelo telefone 2244-1294 ou 2244-1295.