O cantor Ronald Antonucci, da dupla Vips, morreu na madrugada deste sábado (22), em São Paulo . A notícia foi confirmada pela família por meio das redes sociais na manhã deste domingo (23). A causa da morte não foi divulgada.
O Vips, formado por Ronald e o irmão, Márcio Augusto Antonucci, fez sucesso durante a Jovem Guarda. Foram intérpretes da dupla de ouro Roberto-Erasmo em Faça alguma coisa pelo nosso amor e A Volta. O hit É Preciso Saber Viver foi cantado primeiro por eles, em 1968 – Roberto Carlos só a gravaria em um disco em 1974
Outro sucesso foi Longe, Tão Perto, que a dupla apresentou em uma cena do filme Na Onda do Iê-Iê-Iê, de 1966;
A dupla também cantou versões em português de músicas dos Beatles, como Menina Linda (I Should Have Known Better), e a clássica Yellow Submarine, traduzida de forma literal como Submarino Amarelo.
O filho de Márcio Augusto, Bruno Antonucci, prestou uma homenagem ao tio nas redes. Ele relembra também o pai, morto em 2014: “Saber que meu tio Ronald Antonucci nos deixou é triste, mas quero pensar que ele e meu pai estão juntos cantando em outros palcos, lá do outro lado. Te amo, Roninha. Cuida da gente daí de cima com o meu pai” , escreveu.
O enterro de Ronald Antonucci acontece neste domingo, no Cemitério da Consolação , segundo a nota divulgada pela família do cantor.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.